quinta-feira, 23 de abril de 2020

O POETA DE UMA ERA


Agora eu vou pra quinta
Espero que você não sinta
Toda a emoção que eu sinto
Eu vou transando a poesia
Com um simples fio de alegria
E um cálice de vinho tinto

Das adegas de São Pedro
Que não tem gosto de azedo
Muito pelo contrario
Dá-me sensação de quero mais
Os vinhos clássicos são tais
Que estão nas páginas do meu diário

Eu um escrevente de mão cheia
Com a inspiração na veia
Serei o poeta de uma era
Para a vida inteira recitar
Mas vou mesmo aflorar
Na cama macia da Prima Vera!

Escrito as 20:14 hrs., de 23/04/2020 por
Nelson Ricardo Ávila

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