Quando o outono vier
Eu sei que aquela mulher
Virá recolher-me da rua
Eu sei que não será miragem
Dormirei em sua garagem
E não mais ao sabor da lua
Fui jogado porta a fora
Em baixo de um pé de amora
Em uma caixa de papelão
Minha mais humilde morada
Eu traí a minha amada
Por uma outra paixão
Uma coisa chamada veneno
Se hoje eu durmo no sereno
Estou pagando o meu preço
Cavando meu próprio buraco
Sei que não passo de um fraco
Infelizmente sei que mereço!
Escrito as 19:16 hrs., de 05/o/2020 por
Nelson Ricardo Ávila
Nenhum comentário:
Postar um comentário