Levantei do lado de quem me ama
Ou quem sabe de quem me engana
Tudo isso é coisa que não importa
Para curar-me de algum impasse
Vou colher repolho e alface
Lá nos canteiros da minha horta
Agora são vinte e uma e quarenta e sete
Eu amo por demais a Bernardete
Mais ela me ama muito pouco
Nossa canoa balança no mar
Não sei se não vai afundar
Nesse oceano muito louco
Que são os mares da vida
Numa visão muito colorida
Eu abro a tela do passado
Que foi um grande mar de paixão
Descobri que no meu coração
A Bernardete é o meu amor guardado!
Escrito as 21:57 hrs., de 20/04/2020 por
Nelson Ricardo Ávila
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