Rabiscos em papel de pão
Escrevendo mesmo no chão
Com pedaço de galho seco
Sou o poeta da favela
Querendo escrever pra ela
Que mora no outro beco
Que fala com vozinha rouca
É quem lava a minha roupa
Sem me cobrar um tostão
Reconhecendo a pobreza
Ninguém vive na riqueza
A gente honra o próprio chão
Com tendências de poeta
Apaixonado pela neta
Do vendedor pipoca
Quero essa gata na minha cama
Dizendo que me ama
E zelando pela nossa toca!
Escrito as 14:32 hrs., de 14/04/2020 por
Nelson Ricardo Ávila
Nenhum comentário:
Postar um comentário