quinta-feira, 31 de março de 2011
Transbordante de alegria
Eu nem consigo te falar
Não mais que apenas sussurrar
As palavras da verdade
Os meus olhos marejados
E os lábios ressecados
Por toda esta saudade
Dia e noite sem dormir
Meu coração quer fugir
Para um deserto qualquer
Talvez pro atacama
Ele sofre porque te ama
Entenda isso mulher
Já cansado de viver
Chega de sofrer
Com essa pessoa ingrata
Chega de viver sozinho
Vou procurar outro carinho
Pois você só me maltrata
Eu vou andar pela praia
E cair na gandaia
Da perdição mundana
Depois disso não sei
A menos que diga que vem
E que jure que me ama
Eu vou é arrumar a casa
Veja se não se atrasa
Pro almoço de meio dia
Depois a noite é uma criança
Me devolva a esperança
Que eu trasbordo de alegria.
Escrito as 07:14 hrs., de 31/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
quarta-feira, 30 de março de 2011
Romântico sem juízo
Vou matar minha saudade
No centro desta cidade
Nos braços de uma cachaça
O meu peito é uma tocha
Num tirombaço de bocha
Mostro o poder de minha raça
Amanha bem cedinho
Chegarei pertinho
Das ondas do mar
Procurarei ela areia
Quem sabe uma sereia
Que queira me namorar
Vivo perdido no mundo
Meu orgulho é profundo
De ser ébrio romântico
O perigo me ronda
Quero mergulhar na onda
Do oceânico atlântico
Não tenho cama e nem lar
Meu negocio é navegar
Por onde deus quiser
Tenho sempre uma flor
Para entregar com amor
Para uma linda mulher
Sou meio sem juízo
Mas meu amigo eu preciso
Encontrar uma saída
Estou procurando meus passos
E vou cair nos braços
Da mulher da minha vida.
Escrito as 12:36 hrs., de 30/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
terça-feira, 29 de março de 2011
Fulano de tal
São seis horas da manhã
Um chazinho de maçã
Que é pra começar bem o dia
Parou a chuva de repente
Buscar pãozinho quente
Presunto e queijo da padaria
Um cachorro latiu lá fora
Não mais que sem de mora
Vou pro centro da cidade
Dar uma olhada pra o povo
Comprar sapato novo
Morando na felicidade
Depois volto pra casa
Assoprar a brasa
Esquenta a chapa do fogão
Por a carne no forninho
Depois fazer um arroisinho
Sem esquecer do feijão
Mas isso é pra logo mais
Vou abrir os jornais
Pra por a leitura em dia
Sou poeta sim senhor
Na tela do computador
Despejo mais uma poesia
Poesia não faz mal
Eu sou um fulano de tal
Que joga conversa fora
Gosto tanto de carinho
E de tomar uma cafezinho
Mas só se for agora
E já vou encerrando por aqui
Depois que escrevi
Um monte de babuseira
Agora vou escutar um som
Desejo tudo de bom
Uma feliz terça feira.
Escrito as 07:11 hrs., de 29/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
segunda-feira, 28 de março de 2011
O manto da inspiração
Segunda feira enchuvarado
Até o transito meio calado
Pelo menos por enquanto
Há que se ter paciência
O inverno é uma eminência
Tenho que vestir meu manto
O manto da inspiração
Em tempo de inovação
Preciso ganhar um premio
Antão eu lanço a sementeira
Pra marcar a minha carreira
Neste terceiro milênio
E assim eu vou indo
Chorando ou sorrindo
Na evolução desastrada
que me deixa no abandono
e me tira o sono
na madrasta madrugada
fico aqui a meditar
chove chuva sem parar
isso são lágrimas de deus
vou seguindo a vida então
mergulhado na solidão
abraçado aos versos meus
os campos se enchem de flores
já vivi muitos amores
por esse mundo que andei
quero marcar esta era
neste planeta terra
que por aqui um dia eu passei.
Escrito as 07:26 hrs., de 28/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
sábado, 26 de março de 2011
MALDITO SIUME
VAMOS COMEÇAR
A LANÇAR
AS LETRAS NA TELA
PORQUE EU PRECISO ME IMPOR
SÓ DEU BEIJA FLOR
NÃO DEU PRA TI PORTELA
MINHA NAMORADA ME XINGA
PORTO ALEGRE DEU RESTINGA
E EU SINTO O TEU PERFUME
E AGORA?
MANDEI ELA EMBORA
TUDO POR CAUSA DE SIUME
AGORA NÃO ADIANTA CHORAR
QUEM MANDOU MALTRATAR
QUEM SEMPRE TE AMOU
ENCHEU-ME DE DESGOSTO
AGORA LÁGRIMAS NO ROSTO
É TUDO QUE SOBROU
VÁ EM FRENTE MINHA FILHA
QUEM SABE O SOL BRILHA
NO TEU CAMINHO
VOCÊ MAL ME JULGOU
E POR ISSO TE FALTOU
O MEU CARINHO
UMA NOVA CHANCE, NÃO SEI
ESTA NOITE SONHEI
COM OS TEUS CARINHOS
E OS ABRAÇOS TEUS
TALVEZ SEJA UM ADEUS
OU APENAS TIAUZINHO.
ESCRITO AS 07:18 HRS., DE 26/03/2011 POR
VAINER OLIVEIRA DE ÁVILA
sexta-feira, 25 de março de 2011
Mundo vermelho
Faltam poucos dias
Para que as cotovias
Cantem em revoadas
E a saracura do banhado
Num cantar desesperado
Rompam as madrugadas
Eu nasci poeta
E a minha meta
É transformar em verso
Amaciando os percalços
Declamando nos palcos
Aos quatro cantos do universo
Que importa se está chovendo
Eu continuo escrevendo
O que me der na telha
Sou poeta dos tempos modernos
Vou enchendo cadernos
Com escrita vermelha
A cor do meu colorado
O melhor colocado
Dentro do meu coração
Tenho orgulho profundo
Inter campeão do mundo
Orgulho desta nação
E vai ganhar de novo
Para alegria do povo
Vai buscar mais um mundial
O time joga parelho
Pinta o mundo de vermelho
Esporte clube internacional!!!
Escrito as 07:18 hrs., de 25/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
quarta-feira, 23 de março de 2011
Grito da terra
O tempo se preparando
Nuvens escuras engrossando
De um jeito ameaçador
Quando cair no chão
Irrigará a plantação
E o campo se encherá de flor
Amanhã será outro dia
O planeta em harmonia
Mas nem sempre respeitado
O homem com ambição
Derruba o mato ao chão
Que é pra depois ser lavrado
O sementeal transgênico
Como o homem é antigênico
O compromisso é descumprido
Vai sujando o meio ambiente
E a natureza sente
Que o planeta está poluído
A pesca predatória
Arranhando a nossa história
Pra uma evolução que não para
O paraíso entristeceu
O homem não cuida do que é seu
E não tem vergonha na cara
Um apelo a autoridade
Do campo e da cidade
Que nos dê uma saída
Pelo poder da caneta
Em socorro ao nosso planeta
E em favor da própria vida!
Escrito as 16:45 hrs., de 23/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
Nos trilhos do amor
O sino da igreja soou
Graças a deus você voltou
Eu já estava bem louco
Quase atirando pedra em avião
Tava preta a situação
Só pensava em sair no soco
Salve, salve o nosso amor
E no bico do condor
A carta dizendo sim
Que estava chegando a hora
De andar estrada a fora
Mandando beijos pra mim
Sigamos em paz pela estrada
Eu e minha amada
Pelos trilhos da esperança
Olhando os campos em flor
Coração cheio de amor
Felizes que nem criança
Nessa estrada colorida
Que alegra a doce vida
Na imensidão do luar
Da nossa imaginação
E desembarcar na estação
Para dormir e sonhar
Com os deuses do onipotente
Que em cada continente
Exista um mar de saudade
E campos coberto em flor
Nos corações o puro amor
A essência da felicidade.
Escrito as 07:27 hrs., de 23/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
terça-feira, 22 de março de 2011
Amor infinito
Nas entrelinhas do meu coração
Está viva uma canção
Que alegra os meus ouvidos
Então uso o bom senso
Ouvindo ela eu penso
Desmaio e perco os sentidos
Nas entranhas do teu coração
Também existe uma canção
Que me entorpece o corpo
Quando ouço fico molzinho
Todo carente de carinho
O que é o maior desconforto
Te convido a voltar pra mim
Servirei taças de Jim
Em baixelas de prata
Eu não consigo viver
Fico a ponto de endoidecer
Esta saudade me mata
Então vamos bebericar
Gotas de Jim a borbulhar
E a cereja em tua boca
Da qual eu quero um beijo
Quase morro de desejo
Uma sensação muito louca
Não me deixe sofrer não
Atenda ao teu coração
Prove a cereja do palito
Vou de cobrir de flor
É uma loucura de amor
De um amor infinito.
Escrito as 10:52 hrs., de 21/03/2011 por
Vainer oliveira de ávila
Saudades da curuvica
É hora de escrever um verso
Este mundo é perverso
E eu não posso fazer nada
Já bebi água na bica
Saudades da curuvica
Lá da fazenda chapada
Era uma moça muito fina
Prima irmã da Carolina
Filha do Juca piranha
E também da dona chica
Venderam a curuvica
Por uma garrafa de canha
Curuvica muito bonita
Usava vestido de chita
E tinha delicadeza
A razão de tando siume
Nunca usou perfume
Cheirosa por natureza
Foi embora pra argentina
Recordo aquela menina
Pois muito gostava dela
Ó curuvica meu amor
Uma verdadeira flor
Que nasceu e morreu tão bela.
Escrito as 07:30 hrs., de 21/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
segunda-feira, 21 de março de 2011
O desespero de um galo
Já não saio mais de casa
O galo quebrou a asa
E também uma das puas
Eu sou um galo carijó
Já apanhei de um socó
A muito abandonei as ruas
Quando era galo novo
Eu incendiava o meu povo
Com um andar debochado
Era o rei do galinheiro
E ao chegar no rinhadeiro
Era puaço pra todo lado
Nunca perdi uma rinha
E fazia uma galinha
Botar ovo pelo bico
E sem fazer lorota
Traçava qualquer frangota
Porem hoje eu pago mico
Tão me cobrando a quirela
Já compraram uma panela
Que cabe dentro um galo
E não posso voltar a trais
Nem cantar eu canto mais
De madrugada eu me calo
A minha batata esquenta
Vão me comer com polenta
Servido numa tigela
Pela ultima vez eu falo
É o desespero de um galo
A caminho da panela.
Escrito as 15:21 hrs., de 21/03/2011 por
Vainer Oliveira de ávila
O grão e a letra
Então eu vou escrever mais uma
Barreira impeditiva nenhuma
Que eu engorde ainda mais
Minha obra literária
Com esta mão operária
Oriunda de meus ancestrais
Os raios de sol alumiam
Enquanto os cães latiam
Nas savanas do passado
Todos temiam a guerra
Eu abria sulcos na terra
Para plantar o meu legado
Muitas opiniões ouvi
E hoje estou aqui
Colhendo o que plantei
Com a inchada e a caneta
Cada grão e cada letra
Dos poemas que criei
Sem riquezas materiais
Pois na quincha dos madrigais
Eu deixei a fumaça
Dos cigarros entranhados
E os meus versos rimados
Num coctel de cachaça
Vou deixar a minha obra
Porque nada mais sobra
Dos versos da memória
Pra quando chegar meu fim
Alguém leia sobre mim
Um pouco da minha história.
Escrito as 11/07 hrs., de 21/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
Viajando na imaginação
Esta manhã cinzenta
Com a umidade que ostenta
O equilíbrio atmosférico
Me dá uma sensação gostosa
Vontade de ter uma prosa
E conhecer melhor o mundo ibérico
Sou um poeta que não se acanha
Quero penetrar na Espanha
No coração de Barcelona
Depois pegarei a estrada
Para assistir uma tourada
Nas praças de Pamplona
Depois eu embarco num trem
E me vou pra mais alem
Bom passeio com certeza
Chego cansado e quase morto
Na cidade do porto
Em terras portuguesas
Depois já na saída
Eu faço minha despedida
De Coimbra e Lisboa
E num vôo a mil
Retorno ao Brasil
Pra minha capão da canoa.
Escrito as 07:37 hrs., de 21/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
domingo, 20 de março de 2011
A lua grande
Os números eu sei de cor
Quatorze por cento maior
Eu pude ver ainda
A noite saí à rua
O tamanho daquela lua
Tão redonda e linda
Foi de tirar o chapéu
Ornamentando o céu
Brilhando as pedras na areia
Aquela redonda janela
Tão majestosa e bela
Sua excelência a lua cheia
Se apresentando ao povo
Nunca mais verei de novo
O espetáculo grandioso
E todo cheio de brilho
E em seu cavalo tordilho
O são Jorge majestoso
Ó lua cheia dos poetas
Apaixonados por serestas
Ilumine a humanidade
Pois pra ti eu tiro o chapéu
Paz na terra e no céu
E aos homens de boa vontade.
Escrito as 09:06 hrs., de 20/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
sábado, 19 de março de 2011
Puxão de orelha
Para que o negocio não queime
Vamos ver o próximo gueime
Nessa quebra de braços
Pra que o barco não vá a pique
A vida não é um piquenique
E não apague os próprios passos
Tu me deixas inseguro
Pra traçar nosso futuro
Nesse caminhar a dois
Vê se não foge da linha
Pra não acabar sozinha
E ter que chorar depois
E não apronta comigo
Quero ver se consigo
Te trazer para o bem
Não pise na minha ferida
Respeite a nossa vida
Ou então,nem vem
Agora se vieres na paz
Te mostro que sou capaz
Os meus valores não mudo
Por favor não desista
E que entre nós exista
Respeito a cima de tudo
Quero te amar na varanda
De tarde dançar ciranda
E te ofertar uma flor
E tudo que meu coração almeja
E que o maior valor seja
Entre nós o amor.
Escrito as 17:56 hrs., de 19/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
Poemas
Neste sábado de manhã
Já degluti minha maçã
E fui dar uma espiada
Nas ondas lindas do mar
A luz do sol a clarear
Ao longo de minha estrada
Ela está toda florida
Mostrando ao mundo que a vida
Por mais que vire do avesso
Desfrutá-la na plenitude
A vida e a saúde
São coisas que não têm preço
Estou digitando na tela
Uma das coisas tão bela
Que se chama poesia
Ou a arte da escrita
Essa arte tão bonita
Que me enche de alegria
Redijo e faço planos
Para daqui 50 anos
Que o povo não faça guerra
E que tenha como meta
Ler poemas deste poeta
Que viveu um dia na terra.
Escrito as 10:29 hrs., de 19/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
O negócio pegou fogo
Despejando letras na tela
Forjando um poema pra ela
Mas ela quem meu deus do céu
Explico em cima da hora
É aquela que me pôs porta fora
E foi aquele tendéu
Eu não entendi bem
Eu acho que ela tem
Parafuso frouxo na cabeça
Desencadeando pânico
Tive que acalmar os ânimos
Antes que o problema creça
E não se forme alvoroço
Tomo banho de sal grosso
Pra recuperar o conforto
E até um passe espiritual
Contra um possível mal
Algum encosto no corpo
Credo em cruz nossa senhora
Eu vou caindo fora
Nesta manhã tão bela
Para aliviar meu coração
E acalmar a situação
Porque eu não vivo sem ela.
Escrito as 07:56 hrs., de 19/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
sexta-feira, 18 de março de 2011
Esperando o meu amor
Estou sozinho no meu quarto
Já ando farto
Dessa saudade ingrata
Que machuca dentro do peito
Martela e não tem jeito
Essa saudade me mata
De noite eu me rolo na cama
Mas dentro de uma sema
O martírio terá fim
Eu juro por deus
Que ela vem pros braços meus
Até vou fazer um TIM TIM
Encher a taça de vinho
E beber aqui sozinho
Até o dia amanhecer
Esta chuva vai embora
Pois está chegando a hora
Do sol dourado renascer
A minha alma vai sorrir
Até o mar irá se abrir
Ouço o som do violoncelo
Chegando no seu corcel
A índia dos lábios de mel
Com seu sorriso tão belo
Vou escrever nova história
Tiro versos da memória
E o meu orgulho é profundo
Pra receber com galhardia
Com sorriso e alegrai
A mulher mais linda do mundo!
Escrito as 16:08, hrs., de 18/03/2011 por
Vainer Oliveira de ávila
Fúria de amor
De noite eu sonho com ela
Entrando pela janela
Linda estrela iluminada
Que atravessou o jardim
Vindo em direção a mim
Vem sorrindo a minha amada
Enrolado nos lençóis
Ao canto dos rouxinóis
Ofereço o meu calor
Que aquece os espaços
Pra recebê-la nos meus braços
Estou latejante de amor
Pra sempre ela me quer
Lábios quente de mulher
Minha língua em seus beijos
Sua língua em minha boca
E naquela fúria louca
Saciamos nossos desejos
Ao ringido da cama
É um casal que se ama
Até o dia amanhecer
Pode chover e dar trovoada
Nos braços da minha amada
Chegamos junto ao prazer.
Escrito as 14:06 hrs., de 17/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
Amante da madrugada
Mais uma vez eu te digo
Que não mereço o castigo
Que você quer me impor
Eu não sou o que tu acha
Mais uma vez me taxa
De canalha traidor
Não sou um Don joam qualquer
Mais meu negócio é mulher
Pois sou macho sim senhora
E quero formar um arem
Embarca e vem
E não se atrase na hora
Chegue cá vamos conversar
Não adianta espraguejar
Dizendo eu não valho nada
Que sou um ébrio vagabundo
O pior traste do mundo
Amante da madrugada
Mas meu amor eu te imploro
Me ajoelho e choro
E beijo a tua mão
Mendigando teu carinho
Pra que me dê um cantinho
Dentro do teu coração.
Escrito as 07:37 hrs., de 18/03/2011 por
Vainer Oliveira de ávila
quinta-feira, 17 de março de 2011
Lua de mel na lancha
As águas do rio vão descendo
E eu com meus olhos vendo
O deslizar suave da lancha
Mal se ouve o motor
E ali na proa o meu amor
Por quem meu olhar se desmancha
É pra mim até um insulto
Vestidinho transparente e curto
Uma loucura danada
Sem sutiam não faz mal
Uma calcinha fio dental
Pele macia e bronzeada
Com a volúpia de um corcel
Estamos em lua de mel
Namorando em mar aberto
Com ninguém nos olhando
Eu e ela transando
Nenhuma alma por perto
Fazendo amor sem guerra
Agora vamos voltar a terra
Lentamente navegando
Adeus meu querido mar
Em terra vamos continuar
A vida inteira nos amando.
Escrito as 15:08 hrs., de 17/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
Sonho de amor
A formosura do teu jeito de me amar
Impressionante como as ondas do mar
A altivez de tua atitude
Me faz pensar que o amor existe
Verdadeiro já mais desiste
Nos amaremos nas águas de um açude
Nossos abraços e beijos
Na fúria de tantos desejos
Deixando a vida nos levar
Colher pitangas na mata verde
E saciando a nossa cede
Na plena arte de amar
Os pombinhos batem asas
De retorno pra casa
No silencio e a solidão
Sem pensar no depois
Só o convívio de nós dois
Ouvindo o som de uma canção
Enfeito teus cabelos com flor
Verdadeiro sonho de amor
O resto não tem pressa
o tempo não volta atrais
quero te amar cada vez mais
nada mais me interessa.
Escrito as 07:32 hrs. De17/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
quarta-feira, 16 de março de 2011
O sono da eternidade
Saudade doces momentos
Antigos cata ventos
Água fresca da vertente
Imaginação de um teatino
Traçando seu destino
Sonhos brotam da mente
Eu era assim porque não
Inverno e verão
Aquelas balsas de pinho
Vindos de santa Catarina
Ao sul de uma campina
Vento soprando de mancinho
Tudo sumiu com o vento
Lembro a cada momento
Das belezas naturais
O doce das goiabeiras
Os banhos de cachoeiras
Os tempos não voltam mais
Vejo a triste realidade
O tempo foge sem piedade
A saudade dos meus tamancos
Hoje velho calejado
Com o rosto todo enrugado
E os meus cabelos brancos
É uma viagem sem volta
E tudo que mais importa
É aceitar a realidade
E já mais estremecer
Um dia vou desaparecer
No sono da eternidade.
Escrito as 15:41 hrs., de 16/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
A janela do amor
Abra a janela querida
Pois não há outra saída
A frente está interditada
Com dois lacaios algozes
E seis cachorros ferozes
Temos uma boca entaipada
Vou chegar pela ruazinha
E por essa entradinha
Aos fundos de tua janela
É claro que o medo rola
Te deslumbro de camisola
Tal qual a lua tão bela
Estou escalando a parede
Meus lábios sentem sede
Ai resvalei quase caí
Mas consegui pegar tua mão
Sinto as batidas do teu coração
Tal qual o dia em que te conheci
Meio arranhado pelo açoite
Porem é a melhor noite
Em toda a minha vida
Nossas trocas de beijinhos
Num turbilhão de carinhos
Minha eterna querida.
Escrito as 07:34 de 16/03/2011 por
Vainer Oliveira de ávila
terça-feira, 15 de março de 2011
Ilha do amor
Então depois da sesta
O coração se manifesta
E a cabeça ordena
Depois do teu descanso
Dê de mão na pena de ganso
E crie mais um poema
De água fresca me encharco
E me imagino num barco
Em pleno oceano atlântico
Com minha amada na certa
Rumo a uma ilha deserta
Num passeio muito romântico
Beijinho vem, beijinho vai
E então da idéia sai
Esse poema de amor
Pra amada com muito zelo
E enfeito seu cabelo
Com uma bonita flor
Colorida de amarela
Deixando-a ainda mais bela
Do jeitinho que ela quis
Que me cobre de alegria
Me amando noite e dia
E me fazendo feliz.
Escrito as 16:14 hrs., de 15/03/2011 por
Vainer Oliveira de ávila
Sacolão de poemas
Eu acho que vou ao sacolão
Em busca de inspiração
Em algum pé de alface
Amanheci com preguiça
Quem sabe em uma lingüiça
A tal da inspiração nace
Me afoguei com a saliva
Vou postar uma missiva
Para a nossa presidenta
Que amenize minha agonia
E me dê a aposentadoria
Pois este corpo já não agüenta
Esses tristes disparates
Vou visitar os tomates
E saber do que que houve
Com o sumiço da inspiração
Quem sabe no sacolão
Eu me inspire na couve
Já estou quase saindo
O dia amanheceu lindo
Daqui a pouco sol que racha
Vou me inspirar num queijo
Quem sabe eu descolo um beijo
Da operadora do caixa.
Escrito as 08:58 hrs., de 15/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
Os meus sonhos
Estou aguardando a chegada
Ela vem pela estrada
Pra me tirar da solidão
Um momento tão esperado
Espero desvairado
Desvendar essa ilusão
Vivo sonhando noite e dia
Já encomendei na padaria
Alguns sonhos de verdade
De noite eu sonho com ela
Chegando pra mim tão bela
Meu sonho de felicidade
Me belisquem por favor
Pois tenta em mim se impor
A dor das unhas me proponho
Eu temo que o meu coração
Esteja vivendo uma ilusão
Que tudo não passa de um sonho
Colherei rosas com carinho
Para florir o caminho
Por onde ela há de chegar
Pra nunca mais ir embora
Ta chegando perto da hora
Sinto um perfume no ar
Penetrando em meu nariz
E o meu coração diz
A cada dia persiste
Pra eu encher os pulmões de ar
E que eu tenho que acreditar
Que a felicidade existe.
Escrito as 07:11 hrs., de 15/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
segunda-feira, 14 de março de 2011
Abençoado amor
Meu amor eu não sei
Mas pode vir que tem
Água fresca na cascata
E o lobo aqui não é mau
Te faço trepar no pau
E colher pitanga na mata
Teu jeitinho de falar
Me faz delirar
À algo que me proponho
Nós dois na mata sozinhos
Vai rolar muitos carinhos
E eu vou realizar meu sonho
Minha doce paixão
Que me invade o coração
Que me amas mas não diz
Desamarra essa vontade
Deixa rolar a felicidade
Sem medo de ser feliz
Sem preconceito ou mágoas
Vamos invadir as águas
Quero te ver sorrindo
Cá pra nós numa boa
Não só Deus perdoa
Como está nos aplaudindo!!!
Escrito as 11:33 hrs., de 14/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
Princesa do litoral
E agora tudo recomeça
A coisa vai bem a beça
O mate pegou no tranco
Apesar do mundo perverso
eu vou escrevendo verso
que da memória arranco
Aqui é capão da canoa
Entre o mar e a lagoa
Princesa do litoral norte
No rio grande do sul
A água do mar é azul
Construção civil forte
Um praia espetacular
Vem pra cá veranear
Quase o estado inteiro
Esta é uma praia supimpa
A praia mais limpa
Do litoral brasileiro
Aqui tem tudo que se quer
Fandango, trago e mulher
E o melhor da diversão
Hospitalidade e harmonia
Liberdade e alegria
O mundo se encontra em Capão.
Escrito as 08:05 hrs., de 14/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
domingo, 13 de março de 2011
Artista sem palco
As aves que gorjeiam no meu peito
São as aves do amor e da ilusão
De um poeta deslumbrado
Um poeta que pensa que é
Não tem uma moeda pro café
E não passa de um pobre pelado
Pelas praças perambulando
Seus poemas declamando
Versos de sua idéia
Pouca gente lhe dá bola
Mas atira-lhe uma esmola
E ele agradece a platéia
Um violão velho trincado
Fanhoso e desafinado
Esse é o poeta Juvenal
Ganha um prato de comida
E assim vai tocando a vida
Lá na praça central
Dormindo em banco de praça
Todo mundo que por ali passa
Vê a sena completa
De um homem deslumbrado
Restam as lembranças de um passado
De quem já foi um grande poeta
As vezes chora um pouco
E é taxado de louco
Conhecido em toda parte
O seu talento é um marco
Um artista sem palco
Pra apresentar sua arte.
Escrito as 09:25 hrs., de 13/03/2011 por
A lancha da ilusão
Eu gosto muito do teu jeitinho
Que tens um meigo carinho
Para adoçar a minha fala
E despertar meus desejos
Pelos seus doces beijos
Que dessa alma exala
Fico noites sem dormir
Dá uma vontade de fugir
E perder contigo o juízo
De cometer o pecado
E ficar enclausurado
Com você no paraíso
Vem chegando a madrugada oi
O meu sono já se foi
E eu me rolo na cama
Liga pro meu celular
Que eu quero escutar
Tua voz a dizer que me ama
A lancha da ilusão
No porto do coração
No mar da felicidade
Dos lados da conchinchina
Espera você menina
Quero te amar sem piedade.
Escrito as 07:24 hrs., de 13/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
sábado, 12 de março de 2011
Noite do sofá
Um repinicar de violão
Que ecoa no salão
Um gosto de liberdade
Neste mundo ingrato
Uma boa comida no prato
Poder ser felicidade
Mas o que eu quero mesmo é dizer
Que ainda vai acontecer
Uma virada da lua
E os maus vão ficar mansinhos
Tal qual cachorrinhos
Brincando soltos na rua
Pero que já é meio dia
Quanta barriga vazia
De olho na mesa farta
Pra ver o que tem por lá
Na noite do sofá
A meia noite de quarta
A namorado não vem
E a namorada já tem
Calafrios no entanto
Com medo de ficar sozinha
Já ensaia a ladainha
Choramingando num canto
Mas na porta apontou
Buquê de rosas a entregou
Engolindo o lamento
Muitos abraços e beijos
Sonhos e os desejos
Do sonhado casamento.
Escrito as 12:01 hrs., de 12/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
Louco feliz
Eu vou empunhar a caneta
Porque me pintou na veneta
De falar umas bobagens
Posso falar tudo que eu quero
Nesse mundo eu considero
Que estou aqui só de passagem
Não quero burlar a lei
Porem eu já cansei
De ser sempre certinho
Estar sempre de passo certo
Se errar o passo eu concerto
Mas não quero ficar sozinho
Neste mundo multi cores
Um grande jardim de flores
Se estende à minha frente
E então eu respiro um pouco
Não sei se estou ficando louco
Nessa multidão de gente
Vou pedir as contas
E vender couro de lontras
No mercado europeu
Nas manhãs de domingos
Ler poemas pros gringos
Sobre o dom que deus me deu
Eu queria dormir na rua
Olhando pra lua
Buscando uma saída
Saboreando uvas
E me escondendo das chuva
Doido e feliz da vida.
Escrito as 10:05hrs., de 12/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
Abandonado
Vivo no mundo sozinho
Admirando um passarinho
Que canta no meu quintal
Que não me deixa triste
E por saber que ainda existe
O reino animal
Vivo chorando pelos cantos
São lágrimas de prantos
De um pobre abandonado
Sou escravo da maldade
Em busca da felicidade
Que está lá do outro lado
Vou largar minha caneta
Dar de mão na escopeta
fugir pra o matagal
Procurando o meu fim
Ninguém quer saber de mim
Na esfera universal
Estou virado num caco
Vou viver que nem macaco
Pulando do galho pra o chão
Perdido no vento a esmo
Vivo perdido mesmo
No meio da multidão
Mas quem sabe ainda tem
Por esse mundo alguém
Que me ofereça uma saída
Que eu a cobrirei de flor
Um alguém coberto de amor
Que me faça voltar pra vida.
Escrito as 07:17 hrs., de 12/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
sexta-feira, 11 de março de 2011
A história da ursinha
Eu vou escrever mais uns versinhos
Pra ver se agrado os ursinhos
Que moram no pólo norte
Tem uma ursinha fêmea
Parece flor de gardênia
É o meu amuleto de sorte
Ela atendeu os meus apelos
A cor trigal dos seus cabelos
É uma magia sem fim
Tem mistério nos entremeios
Mandei vir pelos correios
Definitivamente pra mim
Essa fêmea adora baladas
E comer empadas
Nos shoppings da cidade
Fala gírias modernas
E vive mostrando as pernas
Pra minha felicidade
Vou fazer uma casinha
Pra morar com minha ursinha
Num paraíso qualquer
Vai deixar de ser Urca
Usar botas de camurça
E ser uma linda mulher.
Escrito as 11:23 hrs., de 11/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
Salto alto
E aí então eu começo
Só pra ti confesso
O quanto dói um desprezo
A sua ausência na tela
Fico aqui pensando nela
Com meus pisca piscas aceso
Escrevo um verso pra ela
Muito doce cinderela
Na minha imaginação
Eu não sei o que é que faço
Bate fora do compasso
O meu pobre coração
Mas um dia ela desse na rampa
Por onde o céu se destampa
E vem pro andar de baixo
E então eu me exalto
Duas pernas, salto alto
É ali que eu me encaixo
Não sei mais o que fazer
Prefiro me entorpecer
No levedo da bebida
Até que chegue o meu fim
Se ela mentir pra mim
Eu não tenho mais saída
Mas aposto ainda nas cartas
Nos domingo e nas quartas
Seja lá o que deus quiser
Eu sei que ainda existo
E um dia ainda conquisto
O amor dessa mulher.
Escrito as 07:41 hrs., de 11/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
quinta-feira, 10 de março de 2011
Vinho do bom pecado
Segurando a pena com calma
Os versos brotam da alma
E eu vou semeando a cultura
Espiando o mundo por um prisma
Com uma boa dose de carisma
E gotas de ternura
Na calmaria do descanso
Empunhando a pena de ganso
Olho o céu pela janela
Paraíso coberto em flor
Ai que saudades do meu amor
Dos doces beijinhos dela
É ela que me faz viver
E no meu peito florescer
Paisagens de um paraíso
Que o grande deus criou
E em minha mão pintou
O amor que tanto preciso
Quem é do bem merece
Minha língua entorpece
Do vinho do bom pecado
Obrigado folha de trevo
E agradecendo eu escrevo
Mais um poema rimado.
Escrito as 09:56 hrs., de 10/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
Os donos do planeta
São tantas as coisas bonitas
Que quando se dança a catita
Em noite de são João
Ascende a fogueira da vaidade
E por conta da felicidade
Até as véia soltam rojão
Vem aí o peixe e o chocolate
O verão faz o arremate
Passando o bastão ao outono
Já roubaram o planeta terra
E nos impuseram a guerra
E hoje o planeta tem dono
Só eu sei quão infeliz
Quando a verdade diz
Te cuida bicho homem
Que pensa que sabe o que faz
Mas você é capaz
De produzir no mundo a fome
Lá de cima deus ta olhando
Tu aqui em baixo mal tratando
A terra que te sustenta
Estás de olhos vendados
Rios e lagos condenados
Pela ambição que ostenta
Tuas armas nucleares
Que envenenam os ares
Ascendendo o estupim da guerra
Meu irmão eu confesso
Que por conta do tal progresso
Estão envenenando a terra
Esses caras estão mesmo é dormindo
Porque aí vem surgindo
A desgraça sem saída
E o bom senso fica mudo
Eles pensam que têm tudo
E esquecem da própria vida.
Escrito as 07:55 hrs., de 10/03/2011 por
Vainer Oliveira de ávila
quarta-feira, 9 de março de 2011
Nas cinzas do carnaval
Nas cinzas tudo cessa
Mas logo depois recomeça
A normalidade real
Acabou-se o que era doce
Quem sambou arregalou-se
Em mais um carnaval
Agora só no ano que vem
Quando novamente tem
Samba enredo na avenida
A cinza da quarta feira
Deixa a vida brasileira
Muito menos colorida
Carros abre alas destroçados
Querubins apaixonados
Despedem-se de seus afrescos
Que foram pelo povo aceitos
E em algumas entre linhas feito
Mais alguns carnavalescos
O querubim vai fundo
Na maior festa do mundo
Até na hora do café
Desfilando pros jurados
Carnavalescos consagrados
Que têm samba no pé
Até o ano que vem moçada
Que vou por o pé na estrada
Digamos, o pé no estribo
Adeus querido povo
Ano que vem tem de novo
Pra quem ainda estiver vivo.
Escrito as 07:20 hrs., de 09/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
terça-feira, 8 de março de 2011
Mulher
Hoje é dia da mulher
O que você quer
Um beijo e uma flor
Ou um simples cafuné
Mordidinha em cada pé
Não agüento mais de amor
E chaga de tere te tê
Porque eu quero você
Em paz e harmonia
O meu Luiz quinze eu calço
Porque hoje é oito de março
Mas eu te quero todo dia
Mulher fêmea do homem
Você que me consome
E o meu orgulho é profundo
Que sempre me fascina
És a criação divina
Mas perfeita do mundo.
Escrito as 07:59 hrs., de 08/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
domingo, 6 de março de 2011
Explosão de prazer
Mais uma vez eu te procuro
De noite no escuro
Na páscoa e no natal
Tempo bom ou feio
E te encontro no entre meio
Sambando no carnaval
Tua lábia me enrola
E foge para a escola
Só volta ao clarear do dia
Com uma pose de rainha
Sem já mais perder a linha
Exibindo a fantasia
De pois me arrasta pro embalo
E é aí que eu falo
Como um galo rinhador
Que pega a fêmea e ama
Na maciez da cama
E então acontece o amor
Que carnaval que nada
No inicio da madrugada
Longe do amanhecer
Ela gemendo tão bela
E eu nas entranhas dela
Doce explosão de prazer
Escrito as 15:51 hrs., de 06/03/2011 por
Vainer oliveira de ávila
A musa dos meus sonhos
Hoje eu to que to
Já dizia o meu avô
Seu pedaço de patife
Você é fenomenal
Já pulei o carnaval
E ganhei o sorteio do bife
Hoje eu quero desfilar
E também me engarupar
Nas ancas da mulherada
Sem sair da harmonia
Exibir minha fantasia
Nesta noite enluarada
E quero dizer ainda
Minha escola é a mais linda
Na esfera universal
A agremiação que tu queres
As mais lindas mulheres
A campeã do carnaval
O seu brilho é um encanto
O povo samba tanto
E o samba é dos medonhos
Tem uma mulher linda em flor
Que é o meu eterno amor
A musa dos meus sonhos
Ela é tudo que me resta
E no final da festa
O pássaro aqui bate a asa
Lá pelo romper da aurora
Levando comigo embora
A rainha da minha casa
Escrito as 14:04 hrs., de 06/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
Teus lábios
Com meu jeito posicionado
Eu me sinto obrigado
A acarcar a caneta
Porque sinto que sou capaz
Nem um passo a traz
E abaixe a escopeta
Nesse domingo ensolarado
Meu amor arrume o penteado
Ali no salão da esquina
Não vou assoprar a brasa
Vamos comer fora de casa
No banquete da cantina
Porque depois eu quero a sesta
Nada mais me resta
Do que tua presença em mim
És o meu grande amor
Considero-te uma flor
A mais linda do jardim
Por favor água gelada
E carinhos da minha amada
E por favor desliguem os rádios
E compre um buquê de flor
Quero dar ao meu amor
Muitos beijos em seus lábios.
Escrito as 10:48 hrs., de 06/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
sábado, 5 de março de 2011
O sal do amor
Então é carnaval meu amor
Passarela ornamentada em flor
Guirlandas e não sei o que mais
Venha sambar em mim
Nesta noite sem fim
Transpire em mim seus sais
Sou querubim nas asas da liberdade
Sou beija flor transpondo a felicidade
Num carnaval qualquer
Doce cabrocha do meu ser
Hoje eu quero absorver
O teu perfume de flor mulher
Na passarela do samba
O meu coração descamba
Aos ares do teu sorriso
Vamos sambar mais uma vez
O teu grande amor me fez
Te convidar pro paraíso
Desce em mim de alegorias
Suga todas minhas energias
Que eu dou um jeito de transpor
Quero a magia dos teus sais
Para que em todos os carnavais
Eu possa ter o seu amor.
Escrito as 14:19 hrs., de 05/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
Brinde ao amor
A saudade me mata
É uma dor que maltrata
O meu pobre coração
Saudade de quem foi e não voltou
E só sobrou
Eterna recordação
E assim eu vou seguindo
Chorando e sorrindo
Ó madrasta realidade
Nesta rua aqui sozinho
Sem amor e sem carinho
Na maldita infelicidade
Chorando de barriga cheia
Eu falo o que me der na teia
Afinal, quem não chora não mama
Eu to é feliz pra dedéu
São as estrelas do céu
A quem o meu coração ama
To dançando na chuva
E é da polpa da uva
Que sai o bom vinho
Pro brinde à liberdade
Dê-me o beijo da felicidade
Mas não me manche o colarinho
Com esse maldito batom
Te ofereço um bom bom
Que tem um sabor profundo
E deixe eu te amar com calma
Mil beijos em tua alma
Mulher mas linda do mundo!!!
Escrito as 08:08 hrs., de 05/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
sexta-feira, 4 de março de 2011
Carnaval de sonhos
Começa o carnaval
Meu peito é um animar
Sambando na avenida
Meu coração descamba
Na imperadores do samba
A minha escola querida
É a vermelho e branco
Que já me deixou manco
De uma das três pernas
O meu ego se exibiu
Sou um fascista que surgiu
Das entranhas das cavernas
Quero estar de novo
Junto do meu povo
Sonho mais que profundo
Todo enfeitado de flores
Porque a escola imperadores
É a mais linda do mundo
No imaginário corcel
A sambista lábios de mel
Agarrada à minha cintura
Me amando com seus beijinhos
Que delicia os seus carinhos
Uma alegoria de ternura
Quatro noites desfilando
E o povo delirando
Com a escola colorida
Com as cores do coração
E a morena pela mão
A passista da minha vida!
Escrito as 15:26 hrs., de 04/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
Volta meu amor
Não demore meu amor
Não prolongue a minha dor
Que a espera é muito triste
São tantas noites sem sono
Mergulhado no abandono
Mas meu amor ainda existe
Vem pra cá pra me escutar
Quero muito te explicar
Que a canoa não afunda
Meu peito de noite chora
Desde que tu foste embora
E me deu um pé na bunda
Ta registrado no diário
Até apelei pro vigário
Pedindo os conselhos seus
To aqui debilitado
Sou um infeliz descornado
Volte pelo amor de deus
Tenha piedade de mim
Mandei regar o jardim
E comprei novo colchão
E um lindo travesseiro
É esse teu corpo feiticeiro
Que me aquece de paixão.
Escrito as 13:53 hrs., de 04/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
Eclipse do amor
O que será que o sol
Quando clareia no atol
Deixa a lua enciumada
Carregada de emoção
Que se emburra e se emperra
Eles querem se encontrar na terra
Pra dançarem uma canção
O sol e a lua são amantes
Mas vivem em mundos errantes
Porque o sol faz beicinho
E anda perdido na rua
Com a cabeça no mundo da lua
E a lua carente de carinho
As vezes o sol some da rua
E vai se encontrar com a lua
É a saudade a se impor
É o eclipse ocasional
No momento casual
Eles estão fazendo amor
Pelados sobre o lençol
A lua nos braços do sol
O sol macho a se impor
E o cometa aplaudindo
As estrelas sorrindo
É o grande momento do amor
Depois o sol foge
A lua fica com são Jorge
Se enfeita toda de flor
Para iluminar o atol
E lua bate a porta do sol
Pra um novo eclipse do amor.
Escrito as 07:39 de 04/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
quinta-feira, 3 de março de 2011
Andando nas nuvens
Liguei o ventilador
E também o computador
Procurei descolar um tema
Que tocasse o coração
Suave como uma canção
E saiu este poema
Sabes o que está me acontecendo
Eu estou vivendo
O melhor momento da vida
Ao embalo da rede
Só vejo passarinho verde
E uma imagem colorida
Está muito bom assim
Vivo dentro de um jardim
Pois uma determinada flor
Uma flor que tem ciúmes
Contagiou-me com seu perfume
Mulher símbolo do amor
São noites enluaradas
Lindos sonhos das madrugadas
Entre nuvens de algodão
Alguém que vem me amar
Definitivamente morar
Dentro do meu coração.
Escrito as 11:48 hrs., de 03/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
terça-feira, 1 de março de 2011
Cupido
O tempo está passando de pressa
A velocidade não interessa
Pra quem está feliz no presente
Quero acampar nos braços do amor
Criar um jardim de flor
Aos raios do sol nascente
Para quem não acredita
Eu sou um eremita
Que mora ao final da rua
Um velho pobre deserdado
Eternamente deslumbrando
Eterno namorado da lua
Luz amarela de alerta
A porta está aberta
Pode entrar quem quiser
O meu coração insiste
A possibilidade ainda existe
Ao amor de uma mulher
Meus braços estão cansados
E meus pés calejados
Se apresente por favor
Que a solidão tenha fim
Ó cupido lembre-se de mim
Me ajude encontrar um amor
Escrito as 19:47 hrs., de 01/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
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