quinta-feira, 17 de março de 2011
Lua de mel na lancha
As águas do rio vão descendo
E eu com meus olhos vendo
O deslizar suave da lancha
Mal se ouve o motor
E ali na proa o meu amor
Por quem meu olhar se desmancha
É pra mim até um insulto
Vestidinho transparente e curto
Uma loucura danada
Sem sutiam não faz mal
Uma calcinha fio dental
Pele macia e bronzeada
Com a volúpia de um corcel
Estamos em lua de mel
Namorando em mar aberto
Com ninguém nos olhando
Eu e ela transando
Nenhuma alma por perto
Fazendo amor sem guerra
Agora vamos voltar a terra
Lentamente navegando
Adeus meu querido mar
Em terra vamos continuar
A vida inteira nos amando.
Escrito as 15:08 hrs., de 17/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
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