quarta-feira, 16 de março de 2011


A janela do amor


Abra a janela querida
Pois não há outra saída
A frente está interditada
Com dois lacaios algozes
E seis cachorros ferozes
Temos uma boca entaipada

Vou chegar pela ruazinha
E por essa entradinha
Aos fundos de tua janela
É claro que o medo rola
Te deslumbro de camisola
Tal qual a lua tão bela

Estou escalando a parede
Meus lábios sentem sede
Ai resvalei quase caí
Mas consegui pegar tua mão
Sinto as batidas do teu coração
Tal qual o dia em que te conheci

Meio arranhado pelo açoite
Porem é a melhor noite
Em toda a minha vida
Nossas trocas de beijinhos
Num turbilhão de carinhos
Minha eterna querida.

Escrito as 07:34 de 16/03/2011 por
Vainer Oliveira de ávila

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