sábado, 12 de março de 2011


Louco feliz


Eu vou empunhar a caneta
Porque me pintou na veneta
De falar umas bobagens
Posso falar tudo que eu quero
Nesse mundo eu considero
Que estou aqui só de passagem

Não quero burlar a lei
Porem eu já cansei
De ser sempre certinho
Estar sempre de passo certo
Se errar o passo eu concerto
Mas não quero ficar sozinho

Neste mundo multi cores
Um grande jardim de flores
Se estende à minha frente
E então eu respiro um pouco
Não sei se estou ficando louco
Nessa multidão de gente

Vou pedir as contas
E vender couro de lontras
No mercado europeu
Nas manhãs de domingos
Ler poemas pros gringos
Sobre o dom que deus me deu

Eu queria dormir na rua
Olhando pra lua
Buscando uma saída
Saboreando uvas
E me escondendo das chuva
Doido e feliz da vida.

Escrito as 10:05hrs., de 12/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

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