Saudades da curuvica
É hora de escrever um verso
Este mundo é perverso
E eu não posso fazer nada
Já bebi água na bica
Saudades da curuvica
Lá da fazenda chapada
Era uma moça muito fina
Prima irmã da Carolina
Filha do Juca piranha
E também da dona chica
Venderam a curuvica
Por uma garrafa de canha
Curuvica muito bonita
Usava vestido de chita
E tinha delicadeza
A razão de tando siume
Nunca usou perfume
Cheirosa por natureza
Foi embora pra argentina
Recordo aquela menina
Pois muito gostava dela
Ó curuvica meu amor
Uma verdadeira flor
Que nasceu e morreu tão bela.
Escrito as 07:30 hrs., de 21/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
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