sábado, 12 de março de 2011


Abandonado


Vivo no mundo sozinho
Admirando um passarinho
Que canta no meu quintal
Que não me deixa triste
E por saber que ainda existe
O reino animal

Vivo chorando pelos cantos
São lágrimas de prantos
De um pobre abandonado
Sou escravo da maldade
Em busca da felicidade
Que está lá do outro lado

Vou largar minha caneta
Dar de mão na escopeta
fugir pra o matagal
Procurando o meu fim
Ninguém quer saber de mim
Na esfera universal

Estou virado num caco
Vou viver que nem macaco
Pulando do galho pra o chão
Perdido no vento a esmo
Vivo perdido mesmo
No meio da multidão

Mas quem sabe ainda tem
Por esse mundo alguém
Que me ofereça uma saída
Que eu a cobrirei de flor
Um alguém coberto de amor
Que me faça voltar pra vida.

Escrito as 07:17 hrs., de 12/03/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

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