sexta-feira, 27 de março de 2020

BOTEQUIM DA SAUDADE





Vai mais uma sem tirar
E se a caneta falhar
Abro a máquina de escrever
Minha pena é de ganso
Eu sou feio mas sou manso
E o que me dá prazer

É os vagalumes no ar
Pirilampos a brilhar
Por entre as résteas de lua
Para uma mulher tão bela
Toco viola na janela
Que fica do lado da rua

Do Botequim da Saudade
Quase toda a humanidade
Toma conta dessa rua
E inda tiram sarro de mim
Mas que por fim
Eu durmo nos braços da lua!

Escrito as 21:41 hrs., de 27/03/2020 por
Nelson Ricardo Ávila

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