terça-feira, 24 de março de 2020

COMO SE BAILÁSSEMOS NA NEVE


Eu juro que não me expus
Daqui do Bairro Bom Jesus
Estou tão preso nos braços
Da cheirosa solidão ingrata
Belo exemplar de mulata
Que ocupa os meus espaços

Sem dar trégua nenhuma
Ela toma banho e se arruma
Numa saia de pano leve
É sem dúvidas minha amada
Naquela brisa perfumada
Como se bailássemos na neve

Em nossa cama redonda
Surfando na grande onda
E nas coisas do coração
Onde me afogo nos beijos
Matando nossos desejos
Nas profundezas da paixão!

Escrito sd 14:44 hrs., de 24/03/2020 por
Nelson Ricardo Ávila

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