Daqui do Bairro Bom Jesus
Estou tão preso nos braços
Da cheirosa solidão ingrata
Belo exemplar de mulata
Que ocupa os meus espaços
Sem dar trégua nenhuma
Ela toma banho e se arruma
Numa saia de pano leve
É sem dúvidas minha amada
Naquela brisa perfumada
Como se bailássemos na neve
Em nossa cama redonda
Surfando na grande onda
E nas coisas do coração
Onde me afogo nos beijos
Matando nossos desejos
Nas profundezas da paixão!
Escrito sd 14:44 hrs., de 24/03/2020 por
Nelson Ricardo Ávila
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