quarta-feira, 4 de março de 2020

O CHÁ DAS CINCO


A hora do chá das cinco
No meu barraco de zinco
Curtindo o pleno descanso
Na varanda do meu lar
Fumacinha flutua pelo ar
Eu sou um poeta manso

Escrevo e toco viola
O velho disco na vitrola
Num cântico enferrujado
Do Roberto e do Erasmo
Eu ouço e fico pasmo
De coração esfacelado

Pela solidão que corrói
De um punhal que muito dói
Cravado bem no meu peito
Por aquela que me abandonou
E só a saudade restou
Com lagrimas que não tem jeito!

Escrito as 17:24 hrs., de 04/03/2020 por
Nelson Ricardo Ávila

Nenhum comentário:

Postar um comentário