No meu barraco de zinco
Curtindo o pleno descanso
Na varanda do meu lar
Fumacinha flutua pelo ar
Eu sou um poeta manso
Escrevo e toco viola
O velho disco na vitrola
Num cântico enferrujado
Do Roberto e do Erasmo
Eu ouço e fico pasmo
De coração esfacelado
Pela solidão que corrói
De um punhal que muito dói
Cravado bem no meu peito
Por aquela que me abandonou
E só a saudade restou
Com lagrimas que não tem jeito!
Escrito as 17:24 hrs., de 04/03/2020 por
Nelson Ricardo Ávila
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