quinta-feira, 26 de março de 2020

O LIVRO DO DESTINO


Hora de andar pelo jardim
Neste momento estou a fim
De encontrar meu ser supremo
Logo em seguida tem um rio
Se meu barco não sumiu
Pretendo pilotar o remo

Do meu passado poético
Estou velho e esquelético
Lendo o livro do destino
Quero uma mesa no jardim
Uma boa taça de gim
Tenho gosto de faro fino

Apesar dos setenta e quatro
Eu escrevo neste relado
Que já ando surdo e manco
Trago um só sentimento
Quero alguém pra casamento
Ainda pego no tranco!

Escrito as 16:32 hrs., de 26/03/2020 por
Nelson Ricardo Ávila

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