Na mesa de centro um enfeite
De flores de plástico
Depois de um bom café
Eu fico só batendo o pé
E soltando um sorriso sarcástico
De que a vida vai muito bem
Claro que dinheiro não tem
Mas vai se dando um jeito
Nunca se fica na fossa
E quando a coisa engrossa
Eu bato no meu peito
Deixa comigo rapaziada
Faço então uma pratada
Da velha sopinha de pão
Tudo dentro da harmonia
E terminando a poesia
Vamos ver televisão!
Escrito as 21:33 hrs., de 04/03/2020 por
Nelson Ricardo Ávila
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