Com o lenço na mão abanando
Na estação da cidade
E o trem de longe apita
Tem uma moça bonita
Da qual sinto saudade
Mais de cinquenta anos se passaram
Os pássaros todos voaram
E hoje moram na floresta
As portas do trem se abrindo
E eu a descer sorrindo
Um abraço e o que me resta
Rever a amada do passado
Se meu termo está surrado
Terá o café no fogão,
Se não tiver onde morar
Nós iremos acampar
Dentro do meu coração!
Escrito as 17:15 hrs., de 29/03/2020 por
Nelson Ricardo Ávila
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