terça-feira, 5 de maio de 2020

A POESIA SEM NOÇÃO


É aí que me refiro
Quando ao trabalho insiro
Boa dose de inspiração
Sou um cara aposentado
O computador ligado
É a poesia sem noção

Como o avião que perde o rumo
A bagunça é minha eu assumo
É assim mesmo que eu quero
Não vim ao mundo a trabalho
Misturo e corto o baralho
Sem muito lero lero

Meto fogo na lareira
Estendo no chão a esteira
Dou de mão ao rabo de saia
Fecho portas e janelas
As tardes frias tão belas
Então me deito na gandaia!

Escrito as 13:15 hrs., de 05/05/2020 por
Nelson Ricardo Ávila

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