terça-feira, 12 de maio de 2020

OS OLHOS DO NADA


Por onde andam os olhos do nada
Numa tarde de chuvarada
Na estalagem da poesia
Onde a plateia se encanta
Porque a voz da cultura se levanta
E desperta a sabedoria

Dos que têm inspiração
E até o terno violão
Se levanta dali do canto
A soprano chama o tenor
Que parece que o amor
Descamba pro encanto

É uma roda de poesia
Com o varal da utopia
Na plateia delirante
E o cantor da opereta
Tira da mente a letra
Não há quem não se encante!

Escrito as 14:38 hrs., de 12/05/2020 por
Nelson Ricardo Ávila

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