sexta-feira, 15 de maio de 2020

UM CÁLICE DE CARINHO


Depois da dama do barzinho
Eu fiquei sozinho
Abandonado às traças
Com meu violão quebrado
E eu cantando desafinado
Pelos becos e praças

Em busca de um novo amor
Ainda sentindo a dor
Do punhal envenenado
Eu sei que ninguém me quer
Mas amo aquela mulher
Sou um ébrio apaixonado

Que não se cansa de dizer
Nunca tive melhor prazer
Nem um cálice de carinho
Ainda me sinto donzelo
Preciso de um par de chinelo
Nem que seja rasgadinho!

Escrito as 15:51 hrs., de 15/05/2020 por
Nelson Ricardo Ávila

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