É a que desfila na utopia
Da passarela da ilusão
E usa perfume francês
Sou eu que pago no fim do mês
Quem manda ser escravo da paixão
A reboque de um rabo de saia
Que vive torcendo que caia
Quero a em pelo à minha frente
Isso é coisa que não tem preço
Até nem sei se mereço
Quem manda ter nascido gente
E o meu fraco é poesia
E a dos olhos da utopia
Faz-me incendiar ao torpor
Quem manda ter o corpo da tentação
E desfilar com os pés em meu coração
Essa é a verdadeira poesia de amor!
Escrito as 10:20 hrs., de 11/05/2020 por
Nelson Ricardo Ávila
Nenhum comentário:
Postar um comentário