sexta-feira, 22 de maio de 2020

BRANQUELA ARRETADA


Esse chá franco e frio
No momento em que você sorriu
Joguei a xicara fora
Em troca de um beijo seu
Meu corpo todo tremeu
Porque tu tem sabor de amora

Te quero sempre pela boca
Com esse seu jeito de louca
Louco fiquei eu com teu perfume
Eu vivo ao abandono
Sei lá se tu tens dono
Agora eu tenho é ciúme

Com esses olhinhos de safada
Minha branquela arretada
Judia de mim me abusa
Te amarei sem culpa nenhuma
Naquela banheira de espuma
Já pode ir tirando a blusa!

Escrito as 16:41 hrs., de 22/05/2020 por
Nelson Ricardo Ávila

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