Meu coração não ignora
Por estar cheio de saudades
De um tempo que passou
Tanta coisa boa me deixou
Um mundo de felicidades
Hoje eu choro de alegria
São lágrimas de nostalgia
Do fogão de lenha da vovò
Minha querida Dona Zélia
Queria abraçar a velha
Sinto na garganta um nó
Sigo em frente semeando
Velhos retratos beijando
Na renovação de meus planos
Passo firme pela estrada
Vida doce e amargurada
Queria ter mais cinquenta anos!
Escrito as 10:48 hrs., de 01/05/2020 por
Nelson Ricardo Ávila
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