Apesar do sono
Eu um cachorro sem dono
Abandonado na sarjeta
Ainda pego da pena
Pra rabiscar um poema
Desses que acaba na gaveta
Ninguém se liga ne mim
Eu sei que o meu fim
Não está muito longe não
Vivo me escondendo da morte
E com muita sorte
Ainda dedilho um violão
Vou morrer apaixonado
Neste mundo abandonado
Por um beco qualquer
A amada me abandonou
E dela nada sobrou
Mas eu amo aquela mulher!
Escrito as 15:30 hrs., de 06/05/2020 por
Nelson Ricardo Ávila
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