sábado, 2 de maio de 2020

SEM DESTINO


Flutuando sem destino
Tenho a alma de menino
E um coração enfartado
Quando vou comprar pão
Sou tomado de paixão
Pela dona do mercado

Cabelos louros escorridos
Pão francês dos compridos
Com manteiga derretida
Olhos azuis da cor do mar
Conta bancária pra eu cuidar
E solteira desimpedida

Com selo de validade vencido
Já tendo todo o dever comprido
E tido molhado os pavios
Que a padeira não se queixe
E que ela não me deixe
Na beira do mar a ver navios!

Escrito as 15:51 hrs., de 02/05/2020 por
Nelson Ricardo Ávila

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