sexta-feira, 1 de maio de 2020

OUTONO DE MAIO


Mandando ver na poesia
Nesta manhã fria
No outono de maio
Encolhido no meu caramujo
Do corona vírus eu fujo
De perto dele eu saio

Cafezinho forte e quente
Cujo meu peito sente
Ele é forte que nem um cerno
Comprar casaco e cobertor
Para aquecer o meu amor
Nas entranhas do inverno

Meu amor dorme comigo
E me impõe o castigo
Dizendo estar cansada
Vira pro canto e dorme
Fico chateado conforme
Olhando a noite enluarada!

Escrito as 10:16 hrs., de 01/05/2020 por
Nelson Ricardo Ávila

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