Trazem as coisas que me fascinam
Estão escritas nas linhas do meu destino
Como num pé de laranja verde
Onde amaro a minha rede
Para ainda sonhar como menino
As sombras daquele laranjal
Para uma tarde nupcial
Com a pombinha filha da velha pomba
Que lavava roupas no rio
Que já morreu de tanto frio
Porque tem muita gente que tomba
Com o passar dos velhos anos
O tempo vai fazendo danos
Na vida de uma pessoa
Eu aqui com o remo quebrado
Querendo chegar ao outro lado
Só no balando da minha canoa!
Escrito as 15:43 hrs., de 05/05/2020 por
Nelson Ricardo Ávila
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