quarta-feira, 11 de maio de 2011
Lirismo de loucura
Bem agora eu quero silencio na platéia
Pois com toda a força da minha idéia
E daquilo que se chama vocação
Eu quero semear palavras ao papel
Como se as letras viessem de um carretel
Pra florir a vida da alma e do coração
Buscando inspiração nas nuvens do céu
Essa esfera aos moldes de um chapéu
A linha do horizonte e o azul celeste
Quando o sol se põe sorrateiramente
Exerço o direito de pensar livremente
Eu imortal um turista no plano terrestre
Ouvindo vozes túrbidas além das ilusões
Reflexos de vida no outrora de civilizações
E dialetos inter mundos multi galácias
Conheceríamos a poesia interestelar
Para em fim nós terraquios nos transladar
Para outras esferas da sanidade ou falácias
Está noite eu queria criar asas
Viajar bem longe muito alem das casas
E não venham dizer-me que sou um velho caduco
Porque sou um lindo pode de candura
Estou exercendo meu lirismo de loucura
Agora sim eu acordo desse meu sonho maluco.
Escrito as 17:21 hrs. De 11/05/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
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