domingo, 31 de julho de 2011
Prima bonita
Trinta é um de julho
Já escuto o barulho
Do agosto tenebroso
Onde o inverno se aguça
Que chega a trincar a fuça
Do homem mais corajoso
Mas depois vem o setembro
E aí eu me lembro
Da primavera passada
Florida e orgulhosa
Com sua brisa cheirosa
E o luar da madrugada
Então até já previ
Mais uma primavera aí
Batendo as portas da esperança
A chegada das andorinhas
Do baú das memórias minhas
Saltam gritos de lembranças
Adeus tenebroso inverno
Gelou a medula do cérno
Mas desaparecerá da fita
Mais um periúdo se encerra
De volta a primavera
Que é uma mulher bonita!
Escrito as 11:38 hrs. Hrs., de 31/07/2011 por
Vainer Ávila
sábado, 30 de julho de 2011
Estradas do paraíso
Pois hoje é um novo começo
E então eu te ofereço
As flores da primavera
Ouço uma canção ao longe
Te amo no passado e futuro
Porque és o meu porto seguro
Mas também te amo hoje
É o meu coração batendo forte
Sou feliz nasci com sorte
Pois nunca ando sozinho
Sacias os meus desejos
Com a seiva dos teus beijos
Com muito amor e carinho
Estás a cima do ouro
És o meu maior tesouro
Meu feitiço e meu encanto
Só sou feliz ao teu lado
Eternamente apaixonado
Tu não imaginas quanto
Estamos andando de mãos dadas
Percorrendo as estradas
Respirando a liberdade
É tudo isso que eu preciso
Eu e você no paraíso
Na eterna felicidade!
Escrito as 08:17 hrs., de 30/07/2011 por
Vainer Ávila
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Come quieto
Aí eu penso o seguinte
Que não sou muito de requinte
Andar embonecado
Por incrível que pareça
Chapéu velho na cabeça
Paletózinho surrado
Sou lindo de qualquer jeito
O meu grande defeito
É que nem sempre uso cueca
E não sou de muito asseio
Eu detesto sapo feio
Mas adoro uma perereca
Que as vezes se retova
Não dispenso panela nova
Carne dura não espéto
Gosto de estar sempre na minha
Panela velha na cozinha
Sou o verdadeiro come quieto
Pra feiosa eu dobro a curva
Pode tirar o cavalo da chuva
Se alguém pensa em casamento
Não fiquem falando a toa
Eu gosto é de ficar numa boa
Pra isso tenho talento
Não vim ao mundo a trabalho
Gosto de jogar baralho
Detesto estar sozinho
Tô aceitando visita
De uma mulher bonita
Cheia de amor e carinho!
Escrito as 07:16 hrs., de 29/07/2011 por
Vainer Ávila
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Alma lavada
Estou chegando então
Com o meu coração
De porta totalmente aberta
E com a alma comovida
Pela chuva mansa que cai
A água toma seu curso e se vai
A água o combustível da vida
São dez e cinqüenta o quatro
Pois não é que ontem o pato
Errou o penalte fatal
E botou o Milan à pique
No torneio de Munique
Vitória do Internacional
Terceiro lugar no torneio
O meu time não fez feio
E no conceito mundial subiu
Pássaro vermelho bate a asa
E volta pra sua casa
O gigante da beira rio
Se preparando pra ser campão
Do famoso brasileirão
Nada contra o time azul
Nosso irmão aqui do lado
Mas o escrete colorado
É o melhor da América do sul
Agora vou descansar na rede
E saciar a minha cede
No doce sabor das maçãs
Porque a felicidade me toma
Me deliciar com o aroma
E a brisa fresca das manhãs!!!
ESCRITO AS 12:29 HRS., DE 28/07/2011 POR
VAINER áVILA
quarta-feira, 27 de julho de 2011
ADEUS TIA CHICA
As primeiras luzes do dia
A noite se foi toda via
Talvez o sol meta a cara
Está muito calmo sem vento
Vai haver mudança no tempo
A verdade é que o tempo não para
E eu então vou andando
Pela vida matutando
Sobre tudo o que acontece
Todo mundo tem sua hora
Familiares e amigos vão embora
E quem fica entristece
É tudo muito cruel
Misterioso pra dedel
É tão triste uma despedida
Seja ela do jeito que for
E ninguém consegue se impor
A essa coisa chamada vida
Mas um grande mistério tem
De onde é que a gente vem
E pra onde se vai
Seja no verão ou no inverno
Vamos para o céu ou inferno
A verdade é que um dia a gente cai
Eu quero demorar bastante
Ainda ser um centro avante
Sou saudável e agüento firme
Porque a vida é tão bela
Serei protagonista de novela
Ou quem sabe de um filme
As vezes eu paro pra pensar
De quando a gente for viajar
Nessa tal viajem eterna
Eu fico muito nervoso
Por mais que seja corajoso
Não tem quem não trema a perna
Viver a vida é o que importa
Porque depois não tem volta
Então a coisa se complica
De nada adianta chorar
Se vai pra nunca mais voltar
E adeus tia chica!
Escrito as 0k7:25 hrs., de 27/07/2011 por
Vainer Ávila
terça-feira, 26 de julho de 2011
Vagabundo apaixonado
Eu já entornei meio copo
Tudo o que vier eu topo
Até plantar bananeira
O burro escapou com a soga
Vou desafiar minha sogra
E fazer um gol de primeira
Já passa de meio dia
Degluti meia bacia
De frutas e verduras
E agora com certeza
Vou entornar uma cerveja
E flutuar nas alturas
Vou acabar fumando
Um cachimbo e me tonteando
Já que nada pra mi sobra
Vou ajustar uns acertos
E depois dar uns apertos
Na filha da minha sogra
Que está ali na janela
Vou é dar de mão nela
E oferecer-lhe uma flor
Só uma transa é muito pouca
Vou tirar a sua roupa
Beijar e fazer amor
Eu sou um cara meio louco
Vivo sempre no sufoco
Na lona e endividado
E então o bom senso grita
Mas tenho uma mulher bonita
Que está sempre do meu lado
Vou continuar entornando
A minha amada namorando
O dinheiro sumiu
Parece que o mundo ta mudo
E vou mandar tudo
Pra puta que pariu!!!
Escrito as 13:03 hrs., de 26/07/2011 por
Vainer Ávila
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Estrela Dalva
Uma caneca de coca cola
E é aí que eu entro de sola
Com meus loucos desejos
Saudades da namorada
A minha eterna amada
Que me endoidece de beijos
E viva o barco no amor
Pensamento cheio de flor
Navegando em pensamentos
Recordando o passado
E deixando ser levado
A favor dos bons ventos
O coqueiro balança as folhas
E eu aqui planejo as escolhas
De achar a mulher mais bela
Acontece que ela já é minha
A qual elegi a rainha
Para orbitar em torno dela
Que me ama e me dá carinho
E não me deixa sozinho
E está sempre a me amar
Que me leva nas alturas
Tanto nas noites escuras
Como em noites de luar
É ela sempre me salva
Com seu brilho de estrela Dalva
E sempre assim há de ser
É um amor que não finda
Me oferece a boca linda
Para os seus beijos sorver!!!
Escrito as 13:37 hrs., de 25/07/2011 por
Vainer Ávila
domingo, 24 de julho de 2011
A mais linda mulher
Eu não sei não
Mas essa solidão
Está me deixando meio bobo
Nem consigo pifar
Eu queria me queimar
Nesse fogo
O nosso fogo está aceso
Só que eu estou preso
Dentro da minha pequenice
To perdendo os encantos
Fico chorando pelos cantos
Queria que tu visse
Mês que vem ela volta
A aí a minha revolta
Vai pro fundo do beleléu
Vou abandonar a janela
E amar a minha bela
Pra quem eu tiro o chapéu
Não tem coisa mais linda
E posso dizer ainda
Que é amor correspondido
Ela jura que me ama
Dentro e fora de nossa cama
Nós somo um casal unido
É o tesouro que eu encontrei
Nunca ninguém amei
Pelos confins qualquer
Obrigado meu deus
Por largar nos braços meus
A mais linda mulher!!!
Escrito as 13:11 hrs., de 24/07/2011 por
Vainer Ávila
sábado, 23 de julho de 2011
Misteriosa paixão
Quero conhecer você menina
Que já mais sai da minha retina
E tão pouco do meu pensamento
Eu sei que você existe
Então porque persiste
Em não aceitar casamento
Ficou tudo no passado
O meu eu frustrado
Por este azul celeste
Quando no dia primeiro
Do mês de janeiro
Na maratona de são silvestre
Você estava lá
Depois foi pra Paquetá
Buenos Aires e Assuncion
Foi vista em Alegrete
Depois tomando um sorvete
Lá na praia do Leblon
A possibilidade é remota
Pois tu és faca na bota
E não assume o que fais
Mas você sabe que existo
Pelo amor de Jesus Cristo
Tu és bonita de mais
Vem dançar no meu terreiro
Lá por mês de fevereiro
Na ala da imperadores
Meu anjo abra as asas
E voe lá pra minha casa
Te planto um jardim de flores
Te dou papinha na boca
Essa fúria muito louca
Teu perfume de jardim
Minha eterna rainha
Nasceste pra ser minha
Sobre medida pra mim!!!
Escrito as 07:18 hsr., de 23/07/2011 por
Vainer Ávila
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Seresteiro apaixonado
Agora eu vou escrever de novo
E dizer para o meu povo
Que sou seresteiro sim senhor
Um poeta que declama na rua
Eterno namorado da lua
E o meu mundo é um jardim de flor
Vivo cantando a saudade
Respirado as liberdade
Em um mundo muito cão
A saudade me mata
Da minha querida ingrata
Que tortura o meu coração
Mas um dia se deus quiser
Aquela linda mulher
se instalará em meu coração
pra me servir café
e fazer-me cafuné
cantarolando uma canção
o mundo vai e o mundo vem
só no embalo do trem
no TIM TIM de um vinho tinto
é o meu coração que diz
estou pra mais de feliz
e é assim que eu me sinto
me abraço ao travesseiro
sou o poeta brejeiro
que coleciona mil amores
e não cai das tamancas
fico colhendo rosas brancas
como um jardineiro entre as flores
perambulando pra mais de légua
vou passar a régua
e dar como encerrado
o meu dar pela estrada
dizendo pra minha amada
que sou seu eterno apaixonado!!!
Escrito as 13:17 hrs., de 22/07/2011 por
Vainer Ávila
Muito obrigado
Um poema sim para iniciar
E me congratular
Com tão bela comunidade
Me sinto agraciado verdadeiramente
E o meu coração sente
Neste momento felicidade
Que coisa linda é estar junto
E confesso que nesse assunto
De poesia e carinho
O meu peito se emana
De pessoas tão bacanas
Que não me deixam sozinho
Dando o ponta pé inicial
Meu abraço fraternal
Pois já me sinto freguês
Fico por demais lisonjeado
E lhes digo muito obrigado
Por me juntar a vocês!!!
Escrito as 11:55 hrs., de 22/07/2011 por
Vainer Ávila
quinta-feira, 21 de julho de 2011
O fogo da paixão
Você me encanta todos os dias
Que até as ventanias
Trazem seu sorriso a mim
Já não sei viver sozinho
Sem o teu doce carinho
Ser feliz não é assim
Ser feliz é ter você aqui
Desde que eu te conheci
Minha vida se iluminou
Quero ter tu por perto
Meu coração está aberto
E ninguém nunca te amou
Como eu te amo meu amor
És tu a flor
Que brotou no meu semblante
Estou apaixonado
Quero você ao meu lado
E ser seu eterno amante
Vem, vem e não pense duas vezes
Já fazem vários meses
Que tu promete e não vem
Venha pisar neste chão
Venha de navio ou de avião
Pode também vir de trem
Mas o importante é que tu venhas
Já encomendei mais lenhas
Para ascender o fogo da paixão
Fazer a sopinha dos desejos
Quero sorver o néctar dos beijos
Me embriagar na emoção
De ocupar os teus espaços
Envolver-te em meus braços
Porque a saudade persiste
Meu botãozinho de flor
Viver uma história de amor
E esquecer que a vida existe!!!
terça-feira, 19 de julho de 2011
Coração latino
Tudo o que desta vida eu quero
Por exemplo dançar bolero
Numa boate ali na esquina
De rostinho bem colado
Com alguém do outro lado
Da America latina
Improviso meu portunhol
Num colorido por do sol
Que se avista do aconcágua
Sou o seresteiro da lua
Morador da eterna rua
Que não conheço o que é mágoa
Do morro santa Tereza
Avisto toda a beleza
Me deliciando lá de riba
Com a estátua do laçador
No Rio o grande cristo redentor
E a nossa ponte do Guaíba
As bailarinas do prata
A alvura do véu da cascata
Reverenciando a beleza
Da Amazônia continentina
O requebrado da Correntina
E a magia da natureza
Meu Brasil brasileiro
O caminhão estradeiro
E o imenso aquário azul
Descrito pela caneta
Aqui na ponta do planeta
Tem o rio grande do sul
Nada mais que o corpo caliente
E o transmpirar de toda a gente
Com vaidade e emoção
No vai e vem da temperatura
Aflora siempre a ternura
Ao bater de um coração!!!
Escrito as 17:09hrs., de 19/07/2011 por
Vainer Ávila
segunda-feira, 18 de julho de 2011
cai a chuva
Cai a chuva lá fora
Ai mas que tanta demora
Do tempo melhorar
Aqui neste meu beco
Não tem mais pano de prato seco
Toalhas de banho vão acabar
Cueca nem se fala
Já molhou até meu pala
E ainda me pedem calma
De estresse eu me ataco
Já estou virando um sapo
Encharcado até a alma
Isso não tem nenhuma graça
Eu quero beber cachaça
Nos botecos da vida
Ou então um vinho de uva
Mas não tenho guarda chuva
Estou mesmo sem saída
Na chuva eu me atrapalho
Queria jogar baralho
Pra ver se ganhava uns troco
Vou desafogar minha mágoa
E botar o peito n’água
Antes que eu fique louco
Tenho que comprar pão e manteiga
Daqui a pouco a noite achega
Eu fujo de gato preto
Você sabe como é que é
Vou jantar e tomar café
E descansar o esqueleto
Amanhã é outro dia
Vou pegar a rodovia
E ir pra America latina
Chega de sofrimento
Vou procurar casamento
Lá no fim da conchinchina
Chega de viver sozinho
Vou procurar carinho
No compasso de uma valsa
Ou então de um Fox trote
Quero alguém que me adote
E que me aceite como comparsa!!!
Escrito as 16:11 hrs., de 18/07/2011 por
Vainer Ávila
Semeando poesia
Escrever mais uma vez eu quero
Na arte literária me esmero
Para não fazer feio
Eu sei que não sou dos melhores
Mas também não dos piores
A verdade é que estou no meio
Sou um caçador de esperanças
E entre as minhas andanças
Pelo mundo literário
Trago um pouco de vocação
Para atingir a evolução
Tracei um itinerário
Em cada canto do universo
Tem alguém lendo um verso
E é mais um ponto de vitória
Aumentando a coleção
Tenho uma firme intuição
Que ainda vou entrar pra história
Expresso minha singeleza
E assim escrevo com certeza
Elevando o nome meu
Pra atingir uma certa altura
Semeando a semente da cultura
Esse é o dom que deus me deu
Eu não uso de frescura
Expresso minha alma pura
Em tudo que escrevo não minto
Com os pés encravados no chão
Escancaro o meu coração
Para dizer o que sinto
Bem vou parando por aqui
Leiam o que escrevi
Agora vou ao bar da esquina
Que a tarde está tão bela
Quero molhar a goela
Num talagaço de cangebrina!!!
Escrito as 15:01 hras., de18/07/2011 por
Vainer Ávila
Sereia misteriosa
Nas margens do litoral
eu recebi um sinal
de uma sereia encantada
parecia a estrela Dalva
tinha uma aura tão alva
e uma silhueta bem torneada
que em principio me encabulou
mas então ela me chamou
de nobríssimo tubarão
fui me fazendo de dengoso
chegando meio nervoso
assoviando uma canção
ela me arrastou numa boa
era a beleza em pessoa
conseguiu me empinotizar
com seu olhar fulminante
quando acordei estonteante
estávamos em outro lugar
era o tal reino encantado
e fiquei apaixonado
que meu coração não responde
por uma estonteante beleza
que veio das profundesas
ou sei lá de onde
de um reino sideral qualquer
uma formosura de mulher
com aquela aura colorida
me senti um menestrel
na magistral lua de mel
como nunca em minha vida
explicar tudo eu não sei
adormeci e acordei
numa manhã orvalhada
mais ou menos umas sete e meia
onde havia encontrado a sereia
aquela alma encantada
me usou e me cuspiu fora
eu concluo agora
que já mais terá explicação
e me sinto conformado
com o que ficará guardado
dentro do meu coração!!!
Escrito as 11:51 hrs., de 18/07/2011 por
Vainer Ávila
domingo, 17 de julho de 2011
Uma quente e outra fervendo
O tempo está nublado
E o clima bem gelado
Aqui no pedaço eu pinto
Vou preparar uma salada
Uma boa carne assada
Regado a um vinho tinto
Primeiro fumar meu cachimbo
Hoje é dia de domingo
To sozinho no pedaço
Daqui a pouco vem garoa
Quero que tu estejas numa boa
Vai aqui o meu forte abraço
Hoje nublado sem sol
Vai haver futebol
No sul continentino
Pra alegria da rapaziada
É Brasil de alma lavada
Em território argentino
Comemorar muito eu quero
Vai ser de quatro a zero
É o que estou prevendo
Vai lá Neimar vai
Vamos deixar o Paraguai
Com uma quente e outra fervendo
Quero hoje entrar de sola
Batendo a minha bola
chutando forte a mil
como um bom centro avante
e quero beijar bastante
a mulherada do meu Brasil!
Escrito as 11:32 hrs., de 17/07/2011 por
Vainer ávila
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Eterno amor
Agora sim eu sei que ela vem
Não sei se vem de trem
Ou de ônibus quem sabe
a...quem sabem vem de avião
a porta do meu coração
com certeza se abre
a minha saudade é tanta
dessa verdadeira santa
que mora no meu altar
esquecê-la já mais
mandei polir os castiçais
pra minha amada venerar
mas se ela não for santa
a possibilidade se levanta
de que um anjo ela seja
uma anja mulher bonita
por quem o meu coração palpita
que em breve em mim ela esteja
meu anjo por favor use as asas
que entre todas as casas
pouse sobre o nosso lar
o numero da rua decore
e por favor não se demore
porque aqui é o seu lugar
és minha estrela brilhante
minha pedra de diamante
seja lá o que você for
reencontre o rumo da estrada
só sei que tu minha amada
és o meu eterno amor!!!
Escrito as 13:20 hrs., de 15/07/2011 por
Vainer Ávila
a tamandoa
A cassada do tamanduá
No capão do caraguatá
Deixou uma história cabeluda
Fui pro mato bem armado
Com 4 cachorros do lado
E uma adaga bem pontuda
Quando menos eu esperava
O tamanduá me negaciava
E pulou em cima de mim
Eu saquei da ferramenta
Ele disse não esquenta
Que esta história não tem fim
O destino nos preparou
O tamanduá se transformou
Numa bela rapariga
O bixo virou gente
Me abraçou loucamente
De um jeito bem comovida
Trouxe embora pra casa
Hoje ela ascende a brasa
No nosso fogãozinho
É uma verdadeira mis
Me faz muito feliz
Com muito amor e carinho
Me casei com a tamandoa
Vivemos assim numa boa
Nossa chama não se apaga
Essa história não tem fim
Ta tudo muito bom assim
Se melhorar estraga!!!
Escrito as 07:31 hs.,m de 15/07/2011 por
Vainer Ávila
quinta-feira, 14 de julho de 2011
por onde andas meu amor
Por onde andas minha fada
A dama da madrugada
Que foi e não voltou
Ta demorando tanto
Uma canção pra ti eu canto
Dessas que o Roberto gravou
Não me deixa desesperado
Estou sendo mal tratado
Pela maldita solidão
Não sei o que que eu faço
Estou errando até o paço
E desafinando na canção
Que que vou dizer aqui em casa
Se você se atrasa
E nem notícias manda
Ou dá uma ligadinha
Oi minha rainha
Por onde você anda
Assim não dá assim não funciona
Você me abandona
E acha que eu sou o quê
Apelo pra deus e imploro
Noite e dia eu choro
Pensa que não amo você
Sem você não sou ninguém
Te apressa e vem
Minha eterna felicidade
Não me deixa sofrer
estou aqui a padecer
quase morrendo de saudade!
Escrito as 11:11 hrs., de 14/07/2011 por
Vainer Ávila
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Saudades do meu amor
Estou sozinho aqui sentado
Um tanto acabrunhado
A minha amada viajou
E ainda não veio
O tempo está um pouco feio
Esta noite desabou
Acho que hoje ela volta
Já botei a traz da porta
Um copo d’água
Com um galho de arruda
A saudade já está aguda
E com uma pontinha de mágoa
Vou elevar meu pensamento
Sem rancor e sem tormento
Enquanto encho mais um mate
Finjo que não sinto dores
Vou comprar um buquê de flores
E um bom bom de chocolate
E assim eu vou seguindo
Faço de conta que estou sorrindo
Colado ao celular
Pensando na minha bela
Esperando o chamado dela
Sem nada mais a pensar
Amanhã será outro dia
E esta maldita agonia
Irá pros quintos dos infernos
Eu terei a minha amada
Pra me aquecer na madrugada
No rigor dos invernos!
Escrito as 07:29 hrs., de 13/07/2011 por
Vainer Ávila
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Sem religião
Estão querendo me arrastar pra religião
Que vão lamber sabão
Toda essa cachorrada
Dizem que não tenho ouvido
Que já estou perdido
Mas estou sim de alma lavada
Fico com os pensamentos meus
Não acredito em deus
Muito menos no diabo
A minha vida é completa
Eu na verdade sou um poeta
E de mim próprio me gabo
Em se tratando de religião
Cada um tem a opção
De seguir a sua
Seja do jeito que for
Eu acredito no ódio e no amor
E sou apaixonado pela lua
A ela eu tiro o chapéu
Porque não existe o céu
Tão pouco o inferno
Foi assim que o meu coração quis
Eu nasci pra ser feliz
Desde o útero materno
Que prossigam as ilusões
E vivam as religiões
Viva o homem a mulher
Sem pudor e sem limite
Cada um que acredite
No deus que quiser!
Escrito as 17:36 hrs., de 11/07/2011 por
Vainer Ávila
domingo, 10 de julho de 2011
Saudades do meu amor
Ai que saudade dela
Toda hora na janela
Com minha agonia diária
A fragilidade me toca
Esse celular que não toca
Pra eu me ir pra rodoviária
Eu olho pras paredes
De seus beijos sinto sede
Uma vontade de chorar
Como nos tempos de infância
Essa maldita distância
Ainda a nos separar
Ela foi resolver problemas
Já são muitos poemas
Que expressam a minha dor
Então eu volto pra janela
Só pensando nela
Coração cheio de amor
De repente rola o pranto
Me recolho para um canto
Fico com vergonha de mim
Sou uma manteiga derretida
Mas sei que essa coisa dolorida
Ta bem pertinho do fim
Amanhã ou depois ela volta
Depois disso nada importa
A alegria se manifesta
Será o fim de uma saudade
E o reinicio da felicidade
Então tudo vira festa!
Escrito as 13:34 hrs., de 10/07/2011 por
Vainer Ávila
sábado, 9 de julho de 2011
Riozinho das flores
ai que saudade do mar
esse inverno que custa a passar
esse frio danado na alma
a minha mão está ficando enrugada
mas ainda a linha da sorte expressada
na minha palma
os galhos de sarandi ainda se dobram
e os barquinhos manobram
pela beira do riozinho das flores
romances que eu tive no outrora
foram embora
hoje eu curto novos amores
cidadezinha pacata
onde nasceu aquela ingrata
que me trocou por um naco de fumo
digamos me aplicou uma rasteira
fiquei chorando a vida inteira
perdi o rumo
hoje volta estraçalhada
como a coruja da madrugada
soltando fuligem aos ares
com o seu cigarro de palha
gritando feito uma gralha
e pedindo esmola nos bares
querendo voltar comigo
mas pagou pelo castigo
de ter me largado na sargeta
lembro seus bilhetinhos apaixonados
estão todos guardados
no fundo de uma gaveta
esqueça de mim senhora
porque agora
busquei outra saída
já não sinto aquela dor
encontrei outro amor
o grande amor da minha vida!
Escrito as 08:57 hrs., de 09/07/2011 por
Vainer ávila
sexta-feira, 8 de julho de 2011
há sempre uma esperança
estou perdidaço na parada
e como é longa esta estrada
os meus passos já estão lentos
a idade avança assustadoramente
e o corpo sente
e treme com a faça dos ventos
vou pra lá e venho pra cá
pior do que está
não vai ficar não
e se ficar deixe que fique
já estou indo a pique
implorando por salvação
esta noite fui roubado
e estou desconfiado
de quem fez o ataque
um moleque atrevido
que parece estar envolvido
com o tal maldito craque
esse vicio é muito mau
traficante tem que ir pro pau
e levar uma soga
a coisa tá ficando feia
lugar de bandido é na cadeia
principalmente os coronéis da droga
agora uma coisa mais amena
nasce aqui mais um poema
querendo falar de amores
corações e almas
flutuando em águas calmas
e os campos cheios de flores
vou brindar com meu vizinho
uma taça de vinho
e um aperto de mão
e a grande luta vencer
que volte o goste de viver
com amor e paz no coração!!!
escrito as 12:37 hrs., de 08/07/2011 por
vainer ávila
quinta-feira, 7 de julho de 2011
palavras ao vento
quero entender tuas palavras
caminhar pelas lavras
da semeadura do amanhã
serpentear por corredores
por entre um mundo de flores
entre garrúchos e Amesterdão
nós dois rolando na relva
colhendo um galinho de erva
para o chá das cinco horas
abrimos o livro dos segredos
somando e dividindo nos dedos
pra depois tirar o noves fora
pedimos uma torta de limão
no momento que treme o chão
estou de nariz de pinóqueo
ensaiando uma palhaçada
numa tarde ensolarada
bem no centro de Tóquio
e vamos descer pedalando
a turista fotografando
eu e você lado a lado
envio pra tu um lembrete
que temos de tomar sorvete
num bar flutuante ancorado
num lago suspenso em Lisboa
e que capão da canoa
está toda embandeirada
a até encomendaram um banquete
fogos de artifício e foguete
esperam pela nossa chegada
não há detalhe que me escape
num super jato da tape
atravessando o atlântico
eu e você aos beijos
e vamos aos vinhos e queijos
num jantarsinho romântico!!!
escrito as 16:46 hrs., de 07/07/2011 por
vainer ávila
quarta-feira, 6 de julho de 2011
balaio de esperanças
vou ouvir os passarinhos cantando
os leopardos uivando
lá nos cafundós da mata
quero admirar toda a paisagem
por essa minha passagem
me sentindo um verdadeiro primata
quero ouvir os rouxinóis
preparar os meus anzóis
pra pescar nas águas mansas
e que Deus me ajude
quero fisgar vida e saúde
e um balaio de esperanças
as tais vidas eternas
nas entranhas das cavernas
entre o perigo e a beleza
pés descalço sem sapatos
enquanto existir matos
enquanto existir natureza
vou mergulhar no rio profundo
quero replantar o mundo
pra colher sabedoria
desasoriar os oceanos
pra que daqui mais uns anos
tudo não vire utopia
porque o perigo aponta
o homem não se dá conta
e só pensa na guerra
com espirito de demónio
polui a camada de ozônio
perigo ao planeta terra
porque o perigo existe
o bom senso Anda triste
procurando uma saída
pra salvar nossa existência
vivemos na eminência
do fim da própria vida
escrito as 15:45 hrs., de 06/07/2011 por
vainer ávila
terça-feira, 5 de julho de 2011
o pêndulo do amor
eu quero entrar na tua jogada
numa tarde ensolarada
caminhando a beira do mar
e é pra isso que eu te chamo
quero dizer que te amo
quer comigo namorar?
não quero sentir nenhum revés
vamos molhar nossos pés
ficas tão linda de chapéu
naquele vestidinho indiano
típico estilo havaiano
combinando com o azul do céu
mulher dos tempos modernos
embora estarmos no inverno
mas hoje é um dia veranáculo
por favor atenda aos meus apelos
porque o esvoaçar dos seus cabelos
te tornam um verdadeiro espetáculo
depois aquela aguinha de coco
você me deixando quase louco
pra te induzir ao pecado
pois o meu pêndulo se apruma
pecado coisa nenhuma
quando se está apaixonado
a isso eu me proponho
venha vamos realizar esse sonho
estou aqui te esperando
não me deixe no castigo
quero me casar contigo
e viver a vida te amando!
ESCRITO AS 17:17 HRS., DE 05/07/2011 POR
VAINER ÁVILA
laranjeira do amor
as folhas da laranjeira balançam
os meus braços não alcançam
pra apanhar nenhuma laranja
eu queria que você olhasse pra mim
isso agora sim
e me desse um pouco de canja
coloque na minha boquinha
chegue como se fosse uma navenzinha
que eu quero mesmo é um paparico
tenho uma ancia louca
de ganhar beijo na boca
porque então orgulhoso eu fico
os galhos da laranjeira balançam
e os meus olhos lançam
olhares fulgidos de condor
mergulhados na emoção
como flechas ao seu coração
embebidas na unção do amor
os galhos da laranjeira sacodem
os meus braços podem
envolver tua cintura
quero que tu venhas na minha
pra eu te fazer rainha
és um doce de candura
eu preciso ser esperto
pra que tudo dê certo
e se abotoem os botões
os seus cabelos esvoaçam
quero que os teus lábios façam
os meus sentirem sensações
és o poema mais lindo
por isso eu já estou indo
vamos ao suco da laranja
que é o resumo da flor
vou te pagar com amor
me dê mais um pouquinho de canja!
escrito as 07:22 hrs., de 05/07/2011 por
vainer ávila
segunda-feira, 4 de julho de 2011
de baixo dos lençóis
eu não quero nem saber
eu vou é me entorpecer
tomá um porre de carinho
no corpo de minha amada
até alta madrugada
e quero mais um beijinho
endoideço de paixão
desligo a televisão
e também o computador
ela diz assim baixinho
por favor meu bensinho
me dê uma lição de amor
já não sei o que fazer
para satisfazer
pelo bem que ela me fais
já estou de perna bole
do quanto que ela me bole
mas ela sempre quer mais
ai meu Deus que loucura
o néctar e a doçura
dos lábios dessa mulher
que diga a nossa cama
quanto mais ela me ama
mais o meu coração quer
assim ta bom de mais
que cantem os pardais
e também os rouxinóis
a felicidade me entorpece
só Deus sabe o que acontece
de baixo dos nossos lençóis!!!
escrito as 14:34 hrs, de 04/07/2011 por
vainer ávila
sábado, 2 de julho de 2011
passeio no mato
vou me embrenhar na mata
tomar banho de cascata
lá onde tudo é beleza
ver a água do rio correndo
e as coisas acontecendo
no seio da natureza
quero ir de encontro ao vento
me encontrar no tempo
de outra civilização
saciar os sonhos meus
me encontrar com Deus
e abrir meu coração
quero uma choça de pau à pique
construir um caíque
pra descer as águas mansas
depois das chuvaradas
conhecer as indiaradas
e me entreverar nas festanças
mas depois que passar a hora
então eu venho embora
pra rotina da cidade
enfrentar engarrafamentos
e todos os outros tormentos
mas volto cheio de saudade
um poema escrito na mão
fruto da inspiração
lá de um mundo encantado
espero que gostem bastante
o tempo segue adiante
a todos muito obrigado!
escrito as 08:30 hrs., de 02/07/2011 por
vainer ávila
sexta-feira, 1 de julho de 2011
docin di coco
meu docin di coco
porque tu me deixas louco
de amor e de paixão
não vês que me desmonta
é amor por demais da conta
bagunça o meu coração
venha cá me dar um beijo
eu te desejo
desde o dia em que tu nasceu
eu amo o seu umbigo
vem ficar comigo
esse corpo lindo é meu
deita aqui no meu colo
eu quero de deitar no solo
e te amar loucamente
tomaste conta de mim
és a flor lindo do jardim
o meu coração não mente
escutei teu assoviu
você se despio
e me mostrou tua flor
disse que me ama
e eu te joguei na cama
e te fiz amor
te deixar não sou capais
mas eu quero mais
nessa estrada florida
vou balançar tua roseira
te amar a vida inteira
te juro pela minha vida
escrito as 15:12 hrs., de 01/07/2011 por
vainer ávila
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