sexta-feira, 29 de julho de 2011
Come quieto
Aí eu penso o seguinte
Que não sou muito de requinte
Andar embonecado
Por incrível que pareça
Chapéu velho na cabeça
Paletózinho surrado
Sou lindo de qualquer jeito
O meu grande defeito
É que nem sempre uso cueca
E não sou de muito asseio
Eu detesto sapo feio
Mas adoro uma perereca
Que as vezes se retova
Não dispenso panela nova
Carne dura não espéto
Gosto de estar sempre na minha
Panela velha na cozinha
Sou o verdadeiro come quieto
Pra feiosa eu dobro a curva
Pode tirar o cavalo da chuva
Se alguém pensa em casamento
Não fiquem falando a toa
Eu gosto é de ficar numa boa
Pra isso tenho talento
Não vim ao mundo a trabalho
Gosto de jogar baralho
Detesto estar sozinho
Tô aceitando visita
De uma mulher bonita
Cheia de amor e carinho!
Escrito as 07:16 hrs., de 29/07/2011 por
Vainer Ávila
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Que lindo poema meu amigo poeta, amei, beijos e bom dia!
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